Agricultores de Taquaritinga (SP) reclamam da falta de energia elétrica em suas propriedades rurais
Ao menos três registros de boletins de ocorrências contra a CPFL foram feitos no plantão policial da Delegacia de Polícia de Taquaritinga na sexta-feira (20) por agricultores rurais, em razão da falta de energia elétrica em suas propriedades desde o dia 17 de novembro até a data do registro.
O primeiro a providenciar o B.O foi o agricultor da Fazenda Santa Eloisa, relatando que desde o dia 17 de novembro, por volta das 13h30 o fornecimento de energia elétrica estava interrompido naquele local e que em contato com a CPFL, funcionários informaram que o problema seria resolvido, mas até a data de 20 de novembro ninguém havia comparecido ao local para verificar o motivo da falta de energia elétrica.
Segundo o declarante, foi necessário levar o gado da fazenda para outra propriedade, a fim de fornecer água para o rebanho e que mais tarde teve que comprar um caminhão com água para poderem beber e tomar banho, além de perderem alimentos e carne que estavam na geladeira.
Em outro registro de B.O., o proprietário rural da Fazenda São Roque, localizada na Estrada Velha que liga Taquaritinga a São Lourenço do Turvo, disse no plantão policial que desde o dia 17 de novembro até a data do registro, a propriedade rural estava sem energia elétrica e que, em contato com a CPFL foi informado que seria feito o reparo na fazenda, porém, até a data de 20 de novembro nenhum funcionário da empresa havia comparecido para reparar o fornecimento de energia elétrica.
O terceiro registro de falta de energia elétrica foi feito por representante do sítio São José, também no dia 20 de novembro. A declarante, que reside na propriedade rural disse que desde o dia 17 de novembro o local encontrava-se sem energia elétrica e que havia perdido parte de seus alimentos, além de leite, que estavam no interior da geladeira.
Em contato com a CPFL, a informação é que dois caminhões da empresa com seus funcionários haviam comparecido ao sítio, mas que o problema continuava da mesma forma, proporcionando prejuízos aos moradores.