Nossa Palavra – O atentado às torres gêmeas de 2001
Nesta sexta-feira (11), faz 19 anos que ocorreu o atentado às torres gêmeas do World Trader Center na cidade de Nova York. O ataque terrorista aos Estados Unidos não apenas chocou o mundo, mas principalmente deu origem às guerras do Afeganistão e do Iraque, com a caça a Osama bin Laden, provocando mudanças às leis antiterroristas pelo mundo e impactando economicamente o País e os mercados mundiais. Com a pandemia instalada pelo novo Coronavírus, as homenagens foram alteradas pelas autoridades norte-americanas.
Na manhã daquele dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os seqüestradores colidiram, intencionalmente, dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial, cujos prédios desmoronaram duas horas depois, destruindo edifícios vizinhos, causando vários outros danos.
O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Washington. Já o quarto avião caiu em um campo aberto na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos seqüestradores, que a tinham encaminhado na direção da capital norte-americana.
Ao todo, foram quase 3 mil vítimas. Todos os passageiros, tripulantes e terroristas a bordo dos quatro aviões morreram. Bombeiros, policiais, paramédicos, funcionários do Pentágono e centenas de pessoas que trabalhavam no WTC e nos arredores, também foram vitimadas naquele dia. Outros morreram nos anos seguintes até por doenças relacionadas à fumaça tóxica.
Osama bin Laden reivindicou, abertamente, os atentados em uma gravação divulgada pelo canal de televisão via satélite Al Jazeera. Ele foi morto durante o governo de Barack Obama, no dia 1º de maio de 2011, no Paquistão. A execução aconteceu em ofensiva de grupo especial da Marinha americana.
O espaço aéreo estadunidense foi fechado por vários dias após os ataques e as viagens aéreas diminuíram após sua reabertura, levando a uma redução de quase 20% da capacidade de transporte aéreo e agravando os problemas financeiros da indústria aérea do País.
Apesar de não deixar de ser lembrada, a pandemia do Coronavírus alterou a forma das homenagens em Nova York, fortemente atingida pela Covid-19. A tradicional leitura dos nomes das vítimas que morreram depois que os aviões atingiram as torres gêmeas na manhã de 11 de setembro de 2001 foi modificada. Nos anos anteriores, os familiares de cada uma das pessoas liam os nomes delas em uma cerimônia que se tornou tradicional. Este ano, em uma tentativa de evitar aglomerações, a leitura dos nomes foi gravada previamente e exibida em uma transmissão pela internet.