22 de novembro de 2024
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Em Tempo – DNA do Ratinho: o stf é o pai!

Por: Prof. Gilberto Tannus*

Covid-19. Inconstitucionalmente o stf afastou o Presidente da República Capitão Jair Messias Bolsonaro do comando do combate ao vírus chinês. Transferiu aos governadores e aos prefeitos tal incumbência. Grandessíssima besteira. Pulverizou um possível e eficaz plano de combate à pandemia, de âmbito nacional, em milhares de fragmentos: secretarias estaduais e municipais de saúde. Na prática, equivocadamente descentralizou decisões administrativas e médicas de vital importância.

Criou-se então o oba-oba do “jeitinho brasileiro”. Bailão de bate-cabeças ao som do samba do crioulo-doido “A Lei de Gerson”. Cada governador, prefeito, secretário de saúde estadual ou municipal tomou uma medida diferente. Viva a pluralidade de ideias! Uns algemaram e prenderam cidadãos honestos nas praias, outros espancaram, algemaram e prenderam cidadãs honestas em praças públicas. Enquanto homens, mulheres e crianças eram jogados em camburões porque cometeram o crime de não usar máscara, o judiciário ordenou a soltura de 30 mil homicidas, latrocidas, estupradores, etc. Surpresa? Nenhuma. A balança da justiça brasileira tem dois pesos: um que pune os cidadãos honestos e os pobres, outro que protege corruptos e criminosos ricos e poderosos. Lembrem-se, senhores: o sol nasce para todos, mas a sombra é dos espertos.

Voltemos à pandemia. Falávamos que o stf retirou o poder da Presidência da República e o presenteou aos governadores e prefeitos. Resultado: caos e corrupção. Confiram. O governador joão dória e o alcaide bruno covas foram os que realizaram as maiores patetices: o primeiro quebrou a economia do estado mais rico da União (ou Desunião?), o segundo soldou portas de estabelecimentos comerciais, bloqueou ruas e avenidas, provocou aglomerações gigantescas de passageiros nas linhas de ônibus e metrôs ao decretar rodízios amalucados de automóveis, etc.

O restante do país? O céu é o limite! Festival de roubalheiras. Preços superfaturados de respiradores e produtos hospitalares; construções de hospitais de campanha com valores quadruplicados… Vocês, que assistiram os longas-metragens “Mensalão” e “Petrolão” petralhas, não podem perder, no telão da corrupção do colarinho branco, “O COVIDÃO”. Lançamento nacional.

Moral da história. O stf possibilitou esses eventos catastróficos nas esferas da saúde e da economia. Agora, devagar, devagarinho, como quem não quer nada, tenta tirar das costas a responsabilidade dessas desastrosas consequências, geradas no ventre de suas decisões estapafúrdias. Semana passada gilmar mendes criticou as Forças Armadas por manterem no Ministério da Saúde um militar. Acusou-as de – no combate à pandemia – praticarem genocídio contra a população. Faz-se, é claro, de desentendido. No fundo sabe que o maior responsável pelos descaminhos do enfrentamento ao vírus chinês foi o próprio stf quando amarrou as mãos do Presidente Bolsonaro. Pois bem, que gilmar e o stf agora tenham a coragem e a grandeza de assumir seus gravíssimos erros. Afinal, como diz o povão: quem pariu e bateu que balance.

*Prof. Gilberto Tannus é mestre em história pela Unesp