Nossa Palavra – Oposição ao prefeito pode aumentar na Câmara
O prefeito de Taquaritinga terá que ter bom jogo de cintura para lidar com a Casa de Leis, no segundo semestre, onde medidas de forças só lhe trarão dores de cabeça, uma vez que a oposição parece ter ganho novos adeptos, endurecendo as coisas para uma possível candidatura à reeleição.
Bem mais oposicionista que teve nos dois primeiros anos, da qual reclamava tanto, faltando seis meses para o término de mandato, as coisas parecem piorar cada vez mais. A todo instante, as ofensas entre os dois poderes aumentam e o distanciamento político vai tomando conta a fim de se chegar a um acordo entre as partes.
Paradoxalmente, como a presidência da Câmara é composta por um ex-aliado do prefeito, a expectativa é de um enfrentamento ainda pior do que ocorre atualmente, vá acontecer. Um não pode ver o outro na frente, que os comentários tornam-se comprometedores, inclusive com palavras de baixo calão desferidas em programas radiofônicos e Câmara Municipal.
Segundo consta, até aliados de primeira hora o prefeito teria perdido nas últimas semanas. Sua bancada fiel tem diminuído, ou mesmo se tornando minoria. É essa delicada configuração política que caberá ao prefeito controlar. Se não houver diálogo, a busca do consenso, o entendimento entre as partes, as coisas tendem a complicar de maneira mais confusa.
Na verdade, conforme o viés político que se desenha para os próximos meses, o prefeito não terá sequer maioria simples efetiva. Até quem estava com o governo municipal, no mínimo, passará a ser franco-atirador, principalmente na falta de um líder político, que poderia controlar os demais vereadores.