23 de dezembro de 2024
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Partidos: MDB é o que mais elegeu vereadores em Taquaritinga

Atual composição da Câmara Municipal tem cinco deles.

Mesmo antes da janela para troca sem risco de perda do mandato – em abril – o partido do MDB já tinha a maior bancada, com três integrantes. A segunda mais numerosa é a do DEM, que conta com quatro cadeiras, o dobro que tinha até março.

Por coincidência, esses dois partidos são os que mais elegeram vereadores nos últimos 44 anos em Taquaritinga. De 1976 até os dias de hoje, o MDB está na frente, com larga vantagem. Nesse período, foram 35 vagas conquistadas. Em segundo lugar está o DEM, com 20 cadeiras. O PTB ficou com a medalha de bronze, com 14 cadeiras no Legislativo.

O levantamento foi realizado nas bases de informação do TSE – Tribunal Superior Eleitoral – e da Sead – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – mantida pelo Governo de São Paulo, que levou em consideração apenas as cadeiras conquistadas nas eleições e não as mudanças de partidos ao longo das dez legislaturas que atravessaram o período.

Para formulação do ranking, agremiações partidárias que mudaram de nome tiveram as cadeiras somadas. O MDB, por exemplo, voltou ao nome original depois de adotar o “P” em 2017. Já o DEM é o antigo PFL, que elegeu 12 vereadores com a nomenclatura que existiu, de 1985 a 2007.

Em quarto lugar está o PSD, com 10 vereadores eleitos, seguido do PT que já conseguiu colocar 9 militantes na Câmara – atualmente, não tem nenhum. O PSDB e o PP, atual Cidadania, conquistaram 8 cadeiras cada um nas quatro décadas estudadas.

O PDS, outra sigla que nasceu com o fim do bipartidarismo que imperou no regime militar, conseguiu emplacar 7 vereadores no município, de 1980 até 1992, ano em que disputou sua última eleição.

Os demais partidos que conquistaram vagas no parlamento local a partir de 1976 foram: PDS (7), PDT (6), PP (4), PL (4), PSDC (3), PSB (2), SD (2) e com apenas uma cadeira cada um, PMC, PRB, PAN e PV.

Interessante observar que a variação da “potência” de alguns partidos. Siglas que surgem fortes numa eleição podem, simplesmente, desaparecer no pleito seguinte, sequer lançando candidatos. Ou mesmo perder toda bancada ao longo do mandato, como foi o caso de SD, (Solidariedade), Cidadania, PP, PRB e PTB na atual legislatura.