Federação Paulista adia mudanças na Segundona
Adiamento se dá em razão da Pandemia do novo Coronavírus.
O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, afirmou durante entrevista ao programa esportivo Jogo Aberto, da TV Bandeirantes, nesta quarta-feira, 15 de abril, que as mudanças implantadas pela entidade na Segunda Divisão ficarão apenas para 2021, em virtude da pandemia do novo coronavírus.
“Todo mundo sabe, que já tínhamos feito o conselho técnico com todos os times que irão disputar o Campeonato Paulista da Segunda Divisão e havia sido aprovado por unanimidade um projeto ousado, arrojado para a competição, no qual o torneio deste ano iria dividir os times para uma nova divisão à partir de 2021. Assim a Série B1 ficaria com 16 clubes – sendo disputada no mesmo padrão da Série A – e os outros jogariam a B2. Mas por conta dessa paralisação no futebol, esse projeto está abortado, por enquanto, e deve ser colocado em prática na próxima temporada”.
Desta maneira, o regulamento deste ano, que previa, no qual os 16 times que chegariam a terceira fase estariam classificados para B1 de 2021, com duas fases anteriores, terá que sofrer alterações. Com isso, o presidente da FPF afirmou que os times serão novamente chamados para a discussão de uma nova forma de disputa.
“Primeiramente, vamos esperar ter condições de saúde para retomar as competições. Quando for possível voltar, faremos um novo Conselho Técnico da Segunda Divisão, vamos ouvir os clubes e mudar o formato da competição”, afirmou.
Covid-19 – o presidente Reinaldo Carneiro Bastos falou ainda que irá ouvir todas as necessidades dos clubes, já que talvez nem todos consigam participar da competição deste ano e que irá fazer de tudo para ajuda-los.
“Provavelmente, muitos clubes da Segunda Divisão, devido à esta crise que estão enfrentando, não poderão disputar em 2020. Por isto, vamos mudar o estilo da competição, ouvir os clubes, e organizar o campeonato com aqueles que puderem participar”, explicou.
Por fim, o presidente da FPF deixou claro que o foco agora é a saúde.
“Em primeiro lugar, devemos preservar todos os envolvidos. Depois, pensaremos na saúde financeira de clubes e atletas. Não adianta começar uma competição sem ter condições para arcar com os seus compromissos com os profissionais e colaboradores”, finalizou.
* Com informações da Agência Futebol Interior