20 de dezembro de 2024
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Arquivo Geral – Por que 21 de abril?

Por: Luiz Eduardo Schneider*

No dia 21 de abril é feriado no Brasil porque se comemora o Dia de Tiradentes. A data remete ao dia da morte do mineiro Joaquim José da Silva Xavier, o que ocorreu em 21 de abril de 1792. Joaquim José foi um dos líderes da Inconfidência Mineira. Era conhecido pelo apelido “Tiradentes” e foi tido por muitos como um “herói nacional”.

Quem foi Tiradentes?

Tiradentes nasceu na Capitania de Minas Gerais, em 12 de novembro de 1746, na época do período colonial do Brasil. Entre as muitas profissões que exerceu, estava a de dentista amador, por isso recebeu o apelido de “Tiradentes”, pelo qual se tornou conhecido. Foi, porém, na carreira militar que Tiradentes fixou-se como profissional. Ele fez parte da cavalaria de Dragões Reais de Minas, no posto de alferes – uma patente abaixo da de tenente. Os Dragões eram uma companhia militar formada por portugueses e brasileiros que estava submetida à autoridade da Coroa lusitana e atuava na Colônia.

O Defensor

Curiosamente, a redação do jornal O Defensor está localizada, em Taquaritinga, na Rua Tiradentes, 630, sendo um dos locais bastante conhecido pela população, em razão da distribuição, gratuita, do jornal impresso, às sextas-feiras e também por fornecer inúmeras informações àqueles que passam, diariamente, pela redação.

Dificuldades

Temos presenciado uma batalha entre a população de nossa cidade literalmente dividida entre duas alas: uma parte torcendo para abrir o comércio e outra ala para que se fique fechado até a vida voltar ao normal. Ledo engano quem pensa que a vida do ser humano vai voltar ao que era antes da pandemia.

No aguardo

À medida que o tempo passa fica mais evidente o conflito entre a Saúde de um lado do ringue e a Economia do outro.  Isto não apenas no Brasil, mas no mundo. Não sabemos se haverá vencedores ou perdedores. Não sabemos de quem o juiz levantará o braço no final do tempo. Uma incógnita angustiante.

Já começou sim

A corrida já começou. A referência não é sobre aquela que entra numa competição física, de força nas pernas, onde se abaixam os tempos nos cronômetros e atestam os limites. Antes fosse. Seria bem mais fácil e muito mais simplificada. A corrida que nos referimos é aquela que está na boca do povo, nas rodinhas das pontas das esquinas, nas calçadas e na mesinha do café. Essa é bem mais tórrida e muito mais complexa. Alguns até pensam que ainda é cedo para se tocar neste assunto, mas as especulações já começaram. Seria até uma competição saudável se não houvessem ranços a serem amaciados e arestas a serem aparadas, provenientes de disputas anteriores.

*Luiz Eduardo Schneider é jornalista e colaborador de O Defensor