HC da USP recebe robôs de telepresença para atendimento em casos de isolamento
Nova tecnologia do Hospital das Clínicas já realiza triagens dos pacientes no Ambulatório de Transplante de Fígado.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) conta com mais três novos reforços na luta contra o coronavírus, causador da doença COVID-19: são os robôs de telepresença. A nova tecnologia do HC já realiza triagens dos pacientes no Ambulatório de Transplante de Fígado, vinculado à Divisão de Transplantes de Fígado e Órgãos do Aparelho Digestivo e à Divisão de Gastroenterologia, que chegam da rua por questões respiratórias ou não.
Uma enfermeira fica a distância e, por meio da tela do robô, consegue recepcionar os pacientes, realizando a primeira triagem, não se expondo ao risco de contaminação. Dessa forma, a profissional consegue identificar os pacientes com sintomas respiratórios que são prioritários no atendimento, indicando as medidas de isolamento necessárias.
Os robôs também serão utilizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em enfermarias. Quando há um paciente em isolamento, é necessário minimizar a entrada de pessoas no quarto do paciente. Nesses casos, o robô pode ser utilizado tanto pela enfermagem, que poderá conversar com o paciente remotamente, como também as visitas dos familiares poderão ser feitas com essa tecnologia.
Durante a pandemia, muitos médicos precisarão ficar afastados, em isolamento domiciliar. Nesses casos, eles ainda poderão contribuir com a experiência participando a distância de reuniões clínicas e da discussão de casos.
Integração
Segundo a diretora do HACKMED, Lilian Arai, que coopera com a integração de startups e empresas que dispõe de soluções tecnológicas no aparelhamento do Hospital das Clínicas durante a pandemia da COVID-19, a ideia é distribuir robôs por todo o Complexo HC.
“Temos três robôs, mas gostaríamos de disponibilizar muito mais. Além disso, também buscamos o apoio de muitas empresas que possam colaborar na implementação dos melhores recursos tecnológicos, visando ao menor risco de contaminação e à maior eficiência no atendimento”, afirma.
* Com informações do Portal do Governo de São Paulo