12 de novembro de 2024
Em Tempo

Em Tempo –  “Sem equivalência…”

Por: Prof. Gilberto Tannus

Trago-lhes outro texto inteligentíssimo de Maurício Mühlmann Erthal, no qual são expostas as divergências essenciais de princípios entre os esquerdopatas e os bolsonaristas, por meio do arrolamento de exemplos de suas visões de mundo completamente antagônicas. No Facebook encontrarão mais escritos desse extraordinário autor curitibano, lavrados em estilo polêmico e numa redação impecável.

“Uma das maiores asneiras que alguém poderia dizer na vida é que ‘os apoiadores de Bolsonaro seriam esquerdopatas de sinal trocado’. Uma pessoa capaz de ignorar todo o universo de diferenças entre estas duas posições é com certeza um doente moral, emocional e mental. Trata-se de uma equivalência impossível não só por esses grupos terem pensamentos completamente diversos, mas por estarem em lados opostos em relação à própria moralidade. Não há equivalência possível entre:

  1. quem defende o aborto e quem defende a vida.
  2. quem quer a liberação das drogas e quem quer a proteção da juventude, da sociedade e tratamento para os viciados.
  3. quem quer sexualizar crianças para pervertê-las, acreditando que com isso estariam destruindo o capitalismo e quem defende a pureza da criança com a própria vida para que forme seu caráter e personalidade a partir dos mais altos valores.
  4. quem quer diluir e destruir a diferença entre os gêneros e quem reconhece a origem vital e sagrada do homem e da mulher.
  5. quem quer transformar a mulher num virago abjeto e odioso e quem deseja a harmonia amorosa na relação homem e mulher.
  6. quem quer criar ódios sociais, raciais, sexuais, etc. e quem quer uma sociedade pacífica e solidária.
  7. quem quer nivelar todos por baixo, sufocando talentos, e quem quer uma sociedade que reconheça e dê oportunidade ao mérito.
  8. quem quer estatizar tudo e quem quer a liberdade econômica.
  9. quem quer o controle da mídia e quem quer a liberdade de expressão.
  10. quem quer escravizar os pobres ao eterno assistencialismo, transformando-os num curral eleitoral, e quem quer que todos tenham reais oportunidades de crescimento.
  11. quem defende corruptos criminosos e quem quer a Lava Jato, a ética e a justiça.
  12. quem usa o espaço das escolas para transformar estudantes em militantes e quem defende um ensino de qualidade com inteligência e valores.
  13. quem invade os campos e casas alheias para destruir ou matar e aqueles que respeitam o direito à propriedade por reconhecer o direito de todos aos frutos do próprio esforço e trabalho.
  14. quem ainda vota na esquerda sabendo de todos os seus crimes, corrupção e mentiras e quem vota no político mais honesto, sincero e verdadeiro.

Enfim, é impossível traçar qualquer equivalência entre os esquerdopatas que querem mentir, manipular, agredir, roubar, corromper, destruir, com os bolsonaristas que almejam uma sociedade organizada, próspera e justa onde possam viver em paz e segurança para trabalhar e criar sua família”.

 

* Gilberto Tannus é Mestre em História pela Unesp