Homem causa pânico em sessão do filme coringa em Recife
O Filme sobre o maior vilão do Batman, “Coringa”, com direção de Todd Phillips, fez sua estreia internacional na quinta-feira, (3), e já deixou instituições em alerta. Com receio de possíveis manifestações, nos Estados Unidos, por exemplo, os policiais de algumas cidades ficaram em alerta nas salas de cinema. No entanto, aqui no Brasil, mais precisamente em Recife, um homem que estava na sessão do filme, estaria imitando os trejeitos do personagem vivido pelo ator Joaquin Phoenix, e isso gerou confusão na plateia durante pré-estreia da trama no cinema do Shopping Plaza, na Zona Norte da capital.
Alguns espectadores relataram um tumulto na sessão, que ocorreu na quarta dia 2. Segundo algumas pessoas do público que lá estavam, o medo de que o homem estivesse armado, era grande, por isso durante o filme, várias pessoas saíram da sala de cinema. Outras pessoas disseram que com ele estava uma garrafa de uísque.
O jornalista pernambucano Antônio Lira que também estava na sessão disse: “Quando o filme ficou mega tenso, ele começou a torcer pelo Coringa e o público foi saindo. Ele gritou ‘vão mesmo!” relatou.
Em nota divulgada à imprensa, a administração do centro de compras confirmou a ocorrência de um espectador exaltado durante a sessão de estreia do filme, mas negou que o homem estaria armado.
A assessoria do shopping não se pronunciou sobre como o homem teria conseguido entrar no cinema com objeto inadequado (no caso a garrafa de uísque), mas afirma que tomou as providências necessárias. “O rapaz foi abordado, revistado e orientado a permanecer em silêncio, pois seu comportamento estava incomodando os demais espectadores presentes na sala”, esclarece a nota.
Após abordar e revistar o indivíduo, a administração do cinema seguiu normalmente a exibição do filme e se comprometeu a revalidar o ingresso de pessoas que deixaram o espaço por medo de incidentes.
O longa, distribuído pela Warner Bros, ganhou o Leão de Ouro na última edição do Festival de Cinema de Veneza, mas alguns críticos temem os efeitos da narrativa sobre os jovens.