15 de novembro de 2024
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CPFL Paulista revela mitos e verdades sobre energia e equipamentos elétricos

O homem percorreu um longo período de avanço tecnológico desde a descoberta do fogo, primeira forma de energia utilizada em seu benefício, até chegar à energia elétrica. Com um pouco mais de cem anos da descoberta de sua utilidade, nasceram vários mitos sobre sua utilização. Há, por exemplo, quem acredite que eletricidade atrai raios, ou que Linhas de Alta Tensão provocam câncer, ou ainda que colocar garrafas com água sobre o medidor pode ajudar a reduzir o valor da conta de energia.

Como estas crenças e muitas outras surgiram, ninguém sabe, mas elas são mantidas, e alimentadas, em pleno Século XXI, uma era dominada pela informação. É possível deduzir que muitos desses mitos foram criados por medo ou por necessidade de economizar energia. “A humanidade tem otimizado a produção da energia elétrica, mas os recursos naturais são finitos, e isso pode provocar escassez e elevação de custos, diante disso procura-se criar formas de economizar, além do medo natural que a energia provoca nas pessoas”, afirma Osvanil Oliveira Pereira, engenheiro eletricista e gerente de Operações do Grupo CPFL Energia.

Fato é que muitas dessas histórias são verdadeiras e devem ser levadas em consideração, como não guardar alimentos quentes na geladeira, enquanto outras não passam de fantasia. Mais do que desligar equipamentos para reduzir o consumo, é preciso saber usar a energia. “Ao desligar algum aparelho, o consumidor deixa de usufruir seus benefícios. O ideal é usar a energia elétrica com consciência, mantendo equipamentos ligados apenas no período de utilização, fugindo dos mitos”, aconselha Osvanil.

Pensando nisso, a CPFL Paulista faz uma seleção de dúvidas e crenças populares, e esclarece o que é considerado mito ou verdade, sobre a energia elétrica:

  1. Colocar garrafas com água sobre o medidor reduz o consumo de energia?

É um mito. Não há influência da garrafa de água sobre a corrente elétrica que circula no medidor de energia elétrica, e muito menos sobre o consumo do cliente.

  1. Guardar alimentos ainda quentes na geladeira aumenta o consumo?

É verdade. O consumo de energia elétrica da geladeira está diretamente ligado ao tempo que o seu motor estiver funcionando. O motor funciona mais quando precisa resfriar o conteúdo da geladeira. Portanto, o consumo será maior já que o alimento quente exigirá maior tempo de funcionamento do motor.

  1. Fios elétricos, telefônicos e cabos de antenas não podem dividir o mesmo condutor?

É verdade. A norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas não permite esse compartilhamento por motivos de segurança. Também haveria risco de interferência nos sinais de telefonia e da televisão.

  1. Aparelhos com tensão 220v gastam menos energia do que os de 110v?

É um mito. Muitas indústrias costumam usar tensão 220v ou 380v para economizar nos cabos e fios, pois quanto maior a tensão, menor é o fluxo de corrente elétrica e, portanto, menor a espessura dos cabos e fios. Mas não há diferença significativa no consumo de energia entre um aparelho 220v e 110v. O que o cliente precisa é estar atento para não ligar um aparelho 110v em uma tomada 220v, ou vice-versa, pois isso prejudica o funcionamento e pode queimar o equipamento.

  1. Segurar o elevador com a porta aberta gasta mais energia?

É um mito. O consumo de energia do elevador está diretamente relacionado ao tempo que seu motor funciona. Portanto, o consumo está relacionado ao tempo que o elevador está em movimento. No entanto, segurar a porta do elevador aberta pode ser um risco de acidentes para as pessoas.

  1. Chamar o elevador mais de uma vez, seguidamente, consome mais energia?

É um mito. O botão que chama o elevador aciona um relé que se mantém acionado até o momento que o elevador chega ao andar da chamada. Portanto, apertar o botão mais de uma vez é inútil, e não aumenta o consumo, podendo ocasionar desgaste na botoeira do elevador.

  1. Elevador lotado gasta mais energia que um vazio?

É verdade. O consumo de energia do elevador está relacionado ao tempo que seu motor funciona e à força necessária para sua movimentação. Se o peso for maior, será maior a força que o motor terá que fazer. Sendo maior a força do motor, maior será a corrente elétrica. Portanto, maior será o consumo de energia. Por segurança também devemos respeitar o limite de pessoas indicado no elevador.

  1. O uso do dimmer reduz o consumo, mas as lâmpadas queimam mais rapidamente?

É um mito. Ou melhor, podem ser dois mitos. O dimmer controla a luminosidade da lâmpada através da tensão aplicada sobre ela. Quanto menor a tensão, menor será a corrente elétrica, resultando em menor luminosidade. Portanto, menor será o consumo da lâmpada e, por outro lado, maior será a vida da lâmpada, que estará submetida a menor utilização. Por outro lado, existem dois tipos de dimmer. O dimmer mais antigo a base de resistência elétrica não reduzirá o consumo, pois a diferença de consumo será utilizada pelo próprio dimmer. Já o dimmer mais moderno, a base de um semicondutor (TRIAC) liga e desliga a lâmpada em frações de segundos, causando a redução da percepção de luminosidade e reduzindo o consumo da lâmpada.

  1. Lâmpada incandescente e fluorescente e LED é tudo igual, gastam a mesma coisa?

Pode ser mito ou verdade. As lâmpadas citadas têm consumo idêntico, desde que sejam da mesma potência. O que ocorre é que uma lâmpada LED precisa de menos potência para manter a mesma luminosidade de outros tipos de lâmpadas e, portanto, torna-se mais econômica. A diferença está no nível de iluminação obtido, no tempo de vida da lâmpada e no custo do investimento necessário para a instalação. As incandescentes não são mais fabricadas no Brasil.

  1. Equipamentos em modo stand by não gastam energia?

É um mito. O modo stand by de um equipamento indica que ele está consumindo o mínimo possível de energia para mantê-lo em condições de acionamento rápido. Os equipamentos ligados em standby são considerados “ladrões silenciosos de energia”, uma vez que eles “podem representar até cerca de 13% do consumo de energia de uma residência.

  1. Ferro de passar não consome muita energia?

É um mito. O ferro de passar é o segundo produto que mais consome energia elétrica, perdendo apenas para o chuveiro elétrico. Além destes dois, há ainda outros vilões do consumo de energia, sendo eles, respectivamente: geladeira, ar condicionado, máquina de lavar e a iluminação.

  1. Secar roupas e panos na parte traseira da geladeira aumenta o consumo?

É verdade. O hábito de secar roupas na parte traseira da geladeira sobrecarrega o aparelho e aumenta o consumo. O ideal é manter a área livre para circulação de ar.

  1. Limpar regularmente lâmpadas e luminárias reduz o consumo de energia?

É um mito. O consumo de energia está ligado diretamente à corrente que circula pela lâmpada. A limpeza da lâmpada não interfere no seu consumo. A limpeza da lâmpada pode interferir na melhora da luminosidade.

  1. Sensores de presença ajudam a economizar energia?

É verdade. Quando se utiliza o sensor de presença pode-se diminuir o uso de alguns equipamentos. Ex.: o sensor de presença para acionar uma lâmpada de área de pouca movimentação de pessoas (corredores), ou para acionar uma escada rolante.

  1. Vazamentos de água aumentam o gasto de uma moto-bomba?

É verdade. Se, por exemplo, uma moto-bomba é utilizada para encher um reservatório de água e este estiver com um vazamento, a bomba será acionada por um tempo maior, o que produzirá maior consumo de energia elétrica.

  1. Vários equipamentos ligados em uma mesma tomada (como “benjamim” ou “T”) aumentam o consumo?

É um mito. O consumo de energia nem aumenta e nem diminui pelo fato de ter equipamentos ligados no chamado “benjamim”. Porém, a segurança das instalações pode ser comprometida. Cada tomada é projetada para uma determinada corrente. O acúmulo de equipamentos na mesma tomada pode resultar em sobrecarga e provocar até mesmo um incêndio.

  1. Tomada quente é um perigo?

É verdade. Uma tomada quente merece atenção especial, já que além de desperdício de energia elétrica, também indica a possibilidade de incêndio.

  1. Usar equipamentos elétricos durante tempestades atrai raios?

É um mito. Os raios são atraídos por outros motivos não vinculados à energia elétrica. Porém aconselha-se a desligar os equipamentos em tempestades para evitar que eles sejam afetados pela queda de uma descarga elétrica que porventura atinja o local.

  1. Linhas de alta tensão provocam câncer?

É um mito. A Organização Mundial de Saúde (ONU) acompanha todas as pesquisas realizadas sobre efeitos de campos eletromagnéticos e recomenda os níveis admissíveis para seres humanos. As medidas realizadas de campos eletromagnéticos em linhas de alta tensão constatam que os índices reais estão muito abaixo dos valores recomendados.

Sobre a CPFL Energia – A CPFL Energia, há 106 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior empresa de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14% de participação, a CPFL Energia é uma das maiores empresas no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,7 milhões de clientes em 687 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 4%. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. Considerando a participação acionária na CPFL Renováveis (53,18%), maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia, a capacidade instalada do Grupo CPFL alcançou 3.307 MW, no final de junho de 2019.

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da B3 e ADR Nível III na NYSE. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.