22 de novembro de 2024
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Nossa Palavra – Papel da oposição e da situação na sociedade

Recentemente este semanário acompanhando os diversos pronunciamentos do prefeito Vanderlei Mársico tanto em entrevistas, quanto no seu programa semanal “Taquaritinga presta contas” a respeito de sua fatídica oposição ficamos com uma “pulga atrás da orelha” e fomos pesquisar mais a respeito do papel da oposição e da situação na sociedade.

Na internet achamos um artigo publicado em um jornal no Rio Grande do Sul de autoria Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE, intitulado “Oposição X situação. E a sociedade?”.

Vamos a ele:

Em um país democrático, o processo eleitoral ainda é a forma mais justa para determinar quem será o responsável e líder pelos próximos anos.

Para isso, alianças entre pessoas, partidos políticos ou ideologias são construídas, de modo que se possa ter mais força ou lobby para que um membro seja eleito e passe a influenciar na sua esfera.

Após o encerramento das eleições, passamos a ter um grupo de pessoas que chamamos de oposição, ou seja, aqueles que perderam nas urnas. O outro grupo, denominamos situação, palavra que tem como sinônimo, na política, governo e poder.

A maioria dos sinônimos para oposição é formada por palavras que trazem a ideia de que sempre deve haver algo contra, o que pode ser considerado, no caso da política, contra ideias, situações ou ações.

A realidade a que assistimos nos noticiários é exatamente assim: um grupo defende determinada ideia, e o outro, da oposição, a ideia contrária, o que significa que quase nunca se apoiam, ao menos, de forma aberta.

A divergência de ideias é saudável e ajuda no crescimento de uma sociedade, mas será que essa briga entre oposição e situação não se dá apenas para conquistar mais poder?

Não vemos uma discussão saudável em que os indivíduos que formam a sociedade são levados em consideração. Apenas jogam ao vento debates entre quem está no governo e quem quer estar lá, e quem acaba pagando esse alto preço da briga de egos é a sociedade. Estamos à mercê de um modelo disfuncional que privilegia o poder pelo poder.

Esse é um modelo fracassado de política. Então, como sair dessa situação em que os agentes de mudança são os que causam a paralisia do País?

Por que um cidadão comum, sem partido, sem ter que fazer alianças para futuras trocas de favores, não pode ser candidato e eleito?

Se a sociedade é representada por cada um de nós, seria justo escolher alguém que venha dela, e não mais candidatos frutos de articulações de conluio e pujança.

Fica aí a dica para Taquaritinga nas eleições municipais de 2020. Tá falado.