22 de novembro de 2024
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Açúcar ou adoçante: especialistas orientam a escolher a melhor opção

Consumo desequilibrado, principalmente na forma adicionada do produto, traz diversos prejuízos ao equilíbrio corporal.

Você sabia que o brasileiro consome aproximadamente 30 kg de açúcar por ano? A quantia é bem superior que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – de 18,2 kg ao ano. O consumo desequilibrado, principalmente na forma adicionada, traz diversos prejuízos ao equilíbrio corporal, por conta da alteração na glicemia.

Quem busca se alimentar melhor ou sofre com diabetes pode optar por alguns tipos de adoçantes que podem substituir o açúcar. Os indicados são os artificiais, como os produtos a base de sacarina, aspartame e sucralose. Já os adoçantes naturais, como a frutose e o manitol, que podem aumentar a glicemia, não são recomendados.

De acordo com a nutricionista Sizele Rodrigues, prestar atenção nos ingredientes dos produtos industrializados e reduzir o consumo de açúcar são hábitos essenciais para quem busca uma melhor qualidade de vida.

“Não é o adoçante que vai oferecer glicose. Todos os alimentos que consumimos durante o dia trazem a glicose suficiente para o nosso organismo, começando pelo pão integral do café da manhã, passando pela carne do almoço”, diz.

Para o aposentado Arnaldo Aparecido, trocar o açúcar pelo adoçante foi difícil no começo, mas necessário para controlar a doença. “Descobri a diabetes e tive que começar a substituir tudo que se transforma em açúcar. No começo era complicado tomar café com adoçante, mas com o tempo e pensando na saúde, a gente se acostuma”, conta.

Além dos cuidados necessários, é preciso se preocupar com o peso, pois manter um peso adequado com sua altura e idade contribui bastante para reduzir a diabetes.

Veja as dicas para fazer a escolha ideal:

Açúcar refinado

É importante substituir, pois ele perde mais de 90% de seus nutrientes no processo de refinamento e contém substâncias químicas para que fique branco e fino.

Açúcar cristal

Também perde praticamente todos os seus nutrientes, mesmo não possuindo tantos aditivos químicos como o refinado.

Açúcar mascavo

Não passa pelo processo de branqueamento, cristalização e refino, por isso contém maior concentração de nutrientes, com destaque para minerais como cálcio e ferro.

Mel

Contém cálcio, fósforo, potássio, sódio e manganês, vitaminas C e B e proteínas, além de possuir nutrientes funcionais como FOS (frutooligossacarídeos), importantes para o intestino.

É importante saber que o açúcar mascavo e mel são mais saudáveis por conterem mais nutrientes, mas, assim como o açúcar branco, aumentam a glicemia e favorecem o ganho de peso.

Açúcar demerara

Passa por um leve processo de refinamento, porém, não recebe nenhum aditivo químico, preservando melhor seus nutrientes.

Açúcares orgânicos

Não possuem nenhum tipo de ingrediente artificial, são mais grossos e mais escuros do que o refinado, porém, com o mesmo poder adoçante.

Açúcar light

É a combinação entre o açúcar refinado comum e adoçantes artificiais, deixando-o com maior poder adoçante.

O ideal é preservar o gosto naturalmente doce dos alimentos e fazer uso moderado das substâncias.

Lembre-se: o consumo excessivo de açúcar refinado pode causar hiperatividade, inflamações, acne, lipogênese (acúmulo de gordura corporal) e risco de desenvolvimento de diabetes.

Adoçante

Compostos por edulcorantes, que são substâncias que apresentam um poder adoçante muito superior ao da sacarose (açúcar refinado) e, por isso, devem ser utilizados em quantidades bem menores. Entre os edulcorantes estão os naturais e os artificiais. Os naturais são: frutose, sorbitol, manitol e steviosídeo. Já os artificiais incluem aspartame, ciclamato, sacarina, acessulfame-K e sucralose.

Do Portal do Governo