Sentença: assassino de Bruno é condenado a 42 anos em regime fechado
Wellington Juliano Frare da Silva foi julgado por homicídio triplamente qualificado.
Com início às 9h desta quinta-feira (23), terminou no final da tarde o julgamento do acusado de matar o jovem Bruno Uriel Torrente Betti em 2016. Levado a júri popular, o transgressor foi condenado a cumprir pena de 42 anos e 9 meses em regime fechado.
De acordo com a sentença, Wellington Juliano Frare da Silva foi julgado por homicídio triplamente qualificado com motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima, emprego de violência em caráter de crueldade, ocultação de cadáver e furto.
O juiz da Primeira Vara, Dr. Leopoldo Vilela de Andrade da Silva Costa, negou o recurso em liberdade e o culpado continuará preso na Penitenciária de Balbinos.
Sobre o caso – Wellington Juliano Frare da Silva, que mantinha estreita intimidade com Bruno (na época com 20 anos), foi detido na manhã de 11 de maio de 2016. O acusado estava com o celular da vítima e a faca utilizada no crime.
Os objetos foram encontrados e apreendidos na casa de Frare, no Núcleo Residencial Francisco Romano. Após sua prisão, o réu assumiu a autoria do crime e foi denunciado pela promotora de Justiça, Dra. Marília Bononi Francisco por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O processo tramitou sob sigilo judicial. Os reais motivos que o levaram a cometer o assassinato ainda são desconhecidos pela sociedade civil.
O corpo de Bruno foi encontrado no dia 8 de maio por tratoristas que passavam por uma propriedade rural em um local de difícil acesso, perto de um pomar na Estrada Otávio Cavalentino Martinelli, no Jardim São Sebastião. A vítima estava com os pés amarrados e tinha um corte em seu pescoço.