Páscoa: saiba como controlar o consumo de chocolate das crianças
Não é recomendável a ingestão da guloseima em crianças menores de dois anos; segredo é a moderação, alertam os especialistas.
Páscoa é sinônimo de chocolate. E quem se diverte mais são as crianças, com os deliciosos ovos de chocolate. Todo ano, novos formatos, cores e sabores são criados, o que desperta ainda mais a atração.
Porém, a tentação em devorar os doces deve ser contida. Os pais devem ser responsáveis por controlar a vontade dos pequenos para evitar complicações de saúde.
De acordo com a nutricionista Maíra Branco Rodrigues, o segredo é a moderação. “O chocolate é rico em calorias e gorduras saturadas, e se consumido em grande quantidade, pode elevar os níveis de colesterol e, consequentemente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e ganho de peso”, explica.
Apesar de as crianças preferirem o chocolate ao leite por ser mais doce, o chocolate amargo é o ideal para o consumo. Os benefícios nutricionais estão ligados ao teor do cacau. Em seguida, dê preferência ao meio amargo. Já o chocolate branco não é recomendado por não conter cacau. Fuja dos chocolates recheados que contém maior quantidade de açúcares e gorduras.
Não é recomendável a ingestão do doce para crianças menores de dois anos. A partir dessa idade, a porção recomendada é de 55 kcal por dia. Julia Piffer, de 10 anos, afirma que gosta muito de chocolate. “Eu não como todos os dias, minha mãe só libera de final de semana. Mas se eu pudesse comeria sempre, meu preferido é o branco”, conta.
O empresário Diego Fedoce diz que em comemorações como a Páscoa não proíbe os filhos de comer chocolate, mas esconde os ovos para ir dividindo aos poucos. “Eu tomo cuidado para que eles não exagerem. Vamos dividindo entre eles e na semana também. Assim não acaba de uma vez e eles podem apreciar por mais tempo”, revela.
Para a nutricionista Lenycia Neri, é preciso respeitar os horários das refeições e a qualidade da alimentação. “Oferecer alimentos com menor teor de gordura, restringir outros doces e aumentar a oferta de frutas e hortaliças ajudam a equilibrar a alimentação. Quando existem exageros na ingestão de qualquer alimento, os demais grupos alimentares que devem ser consumidos são esquecidos”, finaliza.
Do Portal do Governo