Alimentação: Dia Mundial da Saúde reforça a importância de manter hábitos saudáveis
É impossível desassociar corpo são de uma alimentação equilibrada, com todos os nutrientes importantes para um bom funcionamento dos órgãos.
No Dia Mundial da Saúde, celebrado neste domingo (7), profissionais das mais diferentes áreas realizam ações para chamar a atenção das pessoas para mudanças de comportamento em nome de uma vida mais saudável.
Os nutricionistas recomendam refeições com equilíbrio entre alimentos com carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e vitaminas.
Especialistas enumeram alguns alimentos para manter a longevidade, confira:
Feijão – O feijão é uma importante leguminosa que faz parte do hábito alimentar do brasileiro. Seu consumo atende às principais recomendações nutricionais, por ser uma boa fonte de fibras e ter baixo teor de lipídeos e sódio. Trata-se de uma importante fonte de proteínas de origem vegetal, muito consumida por veganos e vegetarianos. Seu consumo pode beneficiar pessoas com colesterol e glicemia elevados, e consequentemente auxilia na redução do risco de doenças cardiovasculares.
Chia – A semente de chia possui sabor agradável e pode ser consumida in natura ou adicionada a outros alimentos. Ela apresenta ácidos graxos essenciais, fibras alimentares, compostos fenólicos e proteínas. Seu consumo pode auxiliar na redução dos níveis de glicose sanguínea, tem função anti-inflamatória, antioxidante, anti-hipertensiva e cardioprotetora. Além disso, auxilia no funcionamento intestinal e na prevenção de câncer de cólon intestinal.
Linhaça – Fonte de vários compostos bioativos, a linhaça é rica em fibras que auxiliam na redução de diversas doenças crônicas não transmissíveis, incluindo efeitos sobre o colesterol, pressão arterial, manutenção do peso corporal, glicemia e estresse metabólico. Sua cor – marrom ou dourada – está ligada a diferença de pigmentos. Contudo, não são observadas grandes diferenças nutricionais entre elas.
Azeite de Oliva – O consumo habitual de azeite de oliva ligado a padrão alimentar saudável pode auxiliar no controle de peso, redução do risco de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas não transmissíveis, como dislipidemias e hipertensão. Para o melhor aproveitamento dos seus benefícios, deve-se dar preferência ao consumo de azeite de oliva extra-virgem, que preservará compostos bioativos como polifenóis.
Berries brasileiras – As frutas com coloração vermelha são importantes fontes de compostos fenólicos. No Brasil, diversas frutas apresentam estas características, como açaí, acerola, jabuticaba e jambolão. Estudos apontam que estes alimentos podem auxiliar na proteção celular, por atuarem como antioxidantes, além de sua ação antinflamatória, antiobesogênica, cardioprotetora, anticarcingênica e hipolipidêmica.
Sorgo – O sorgo é um cereal muito usado na alimentação animal. Mais recentemente, seu consumo foi introduzido na dieta humana, devido aos seus potenciais benefícios para a saúde. Por ser isento de glúten, este alimento pode ser usado por pacientes intolerantes a esta proteína. Seus benefícios são associados à presença de fibra alimentar, compostos fenólicos, vitaminas e minerais, que auxiliam na redução de risco de doenças como obesidade, câncer, doenças cardiovasculares e diabetes.
Oleaginosas – As oleaginosas (como amêndoas, amendoim, avelã, castanha-de-caju, castanha-do-pará, macadâmia, noz e pistache) são compostas por 3 a 11% de fibras alimentares. Estas fibras contribuem para a saciedade e a resposta glicêmica. Além disso, seu elevado teor de gorduras boas, representadas pelos ácidos graxos insaturados, ajuda na redução do risco de doenças arteroescleróticas, hipertensão, diabetes, e dano oxidativo e infamatório. Sugere-se a ingestão moderada destes alimentos pelo menos duas vezes por semana.
Vegetais Brássicos – Este grupo inclui vegetais como o brócolis, couve-flor, couve, repolho e nabo. Apresentam em sua composição vitamina C, tocoferóis, carotenoides, polifenóis, entre outros, que podem proteger contra doenças crônicas não transmissíveis, além de doenças degenerativas e proteção contra doenças gástricas. Estes efeitos são observados com o consumo destes alimentos in natura, preferencialmente crus ou usando pouca água para a cocção.