Na Colômbia: bebê nasce grávida do irmão gêmeo

Este é o primeiro caso descoberto ainda na gestação. Outros casos só foram identificados quando uma massa era detectada no abdômen de crianças com mais de cinco anos.

Na Colômbia, uma gestante foi fazer uma ecografia quando estava grávida de quase sete meses e descobriu que a criança trazia outro bebê no ventre.

De acordo com o médico que acompanhou a gravidez, tratou-se de um caso ‘fetus e in fetu’, que ocorre quando o corpo de um bebê se desenvolve dentro de outro que está a crescer normalmente.

Conhecido como um caso raro, este fenômeno acontece uma vez em cada 500 mil a um milhão de gravidezes e ocorrem quando as células do embrião começam a dividir-se demasiadamente tarde.

Itzmara desenvolveu-se normalmente e nasceu às 37 semanas e meia de gestação. Veio ao mundo com três quilos de peso. Dentro de seu pequeno corpo havia um segundo bebê com braços, pernas, mãos, pés com dedos, alguns ossos, uma cabeça pequena e rudimentar e alguns genitais ambíguos, que não permitiam que o sexo fosse identificado. Porém, como não tinha coração, não havia qualquer hipótese de sobrevivência.

O médico responsável pela gestação explicou que o bebê “sobrevivia” porque “estava dentro de um saco amniótico e alimentava-se através de um cordão umbilical, absorvendo comida diretamente do coração da irmã, através das artérias e veias do cordão umbilical”.

Assim que nasceu, Itzamara foi levada para uma sala de cirurgia e submetida a uma cesariana. Tinha apenas 24 horas de vida, mas conseguiu sobreviver à operação.