23 de dezembro de 2024
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Nossa Palavra – Crise? Que crise?

Sem dúvida, passamos maus bocados nos últimos anos por conta das bandalheiras que arruinaram a nação devido a governantes mal intencionados e alguns até mesmo inescrupulosos que não queriam abrir mão de golpes baixos praticados em nome do povo. Isso ocorreu (sem meias palavras) nas esferas federal, estadual e municipal – aqui mesmo em Taquaritinga comemos o pão que o diabo amassou devido a políticos que dizendo que iriam passar a Cidade a limpo desenharam um quadro inóspito deixando a população na rua da amargura.
Isso aconteceu por alguns anos, até que a poeira abaixasse, mas até hoje ainda pagamos caro pelos desmandos administrativos que perpetraram (o Município que agora está sem médico ginecologista, por exemplo, paga exatamente como conseqüência – seria melhor dizer inconseqüência! – das estripulias nefastas que praticaram em nome de um poder negativo. Felizmente, independente de políticas partidárias, o país foi tomando tento, seguiu um rumo definido contra a corrupção e o desperdício do dinheiro do povo. Em Taquaritinga, não foi diferente. Em que pese (e bota peso nisso!) a pasmaceira foi maior, pois o Município não tem renda per capita. Sem fábricas ou indústrias, a Cidade depende exclusivamente da lavoura – o que, convenhamos, não tem ultimamente gerado empregos e muito menos renda para os munícipes. Ficamos ao deus-dará durante todo esse tempo de penúria.
A crise continua dando sinais de arrefecimento, embora o chefe do Executivo que detém atualmente as rédeas do poder administrativo só tem feito reclamar: uma vez da oposição que atrapalha, outras da licitação que empaca a construção de obras públicas. Certo é que choramingando não vamos avançar adiante (que os leitores nos perdoem a redundância), ficaremos patinando neste horrendo lamaçal que ainda hoje permanece. Se o atual prefeito municipal só fez de conta até agora, uma coisa é certa: foi graças a ele que as finanças da Prefeitura tomaram um novo rumo, possibilitando que os débitos fossem saneados e até mesmo (pasmem!) sobrasse dinheiro em caixa, como ocorreu na “virada” do ano. Entretanto, devemos deixar isso registrado, para que não restem mais incertezas: o burgomestre da Cidade pode ser um péssimo político, quiçá um reles administrador, mas está se mostrando um perfeito equilibrista na arte de controlar as burras municipais.
Não bastasse isso, haveremos de concordar: sobrou para o atual prefeito as buchas empurradas durante anos com a barriga por alguns políticos de plantão que usam gestão pública para seus interesses próprios (alguns excusos!). Por exemplo: o Centro Dia do Idoso, obra exaltada por antigos políticos, que até hoje não entrou em funcionamento. O alcaide que hoje está no Paço José Romanelli tem tudo para “consertar” a Cidade, colocar Taquaritinga nos eixos. Para tanto, não pode se envolver em picuinhas, nem mesmo dar bola para a torcida. O Município é pequeno demais para vivermos nos contrários. A Cidade somente irá para a frente quando TODOS olharem para a mesma direção. Inclusive o prefeito e seus correligionários (muitas vezes o chefe do Executivo é mau-aconselhado pelos seus cúmplices, que vêem nos críticos – mesmo os construtivos – um feroz inimigo que mereceria ser torrado na fogueira do inferno).
Se o alcaide conseguir tirar esse problema de letra, fatalmente Taquaritinga entrará nos trilhos do progresso, desenvolvimento e qualidade de vida da coletividade.