22 de dezembro de 2024
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Carnaval 2019: governo lança campanha de conscientização sobre uso da camisinha

Iniciativa apresentada na última sexta-feira (22) tem como foco principal conter o avanço do HIV em homens.

A importância do uso de preservativos durante o Carnaval é o foco de campanha de conscientização lançada na última sexta-feira (22) pelo governo federal. Com o slogan “pare, pense e use camisinha”, a ação foi apresentada pelo Ministério da Saúde em Salvador (BA) e tem como prioridade os homens com idade entre 15 e 39 anos, grupo mais afetado pelo vírus HIV.

Durante os dias de folia, 130 milhões de camisinhas serão distribuídas gratuitamente à população de todo o País. A quantidade de preservativos masculinos enviados pelo Ministério da Saúde aos estados neste ano é 22% superior ao total entregue em 2018 (106 milhões). A pasta também repassou 9,9 milhões de sachês de gel lubrificante.

Uma das novidades para o Carnaval 2019 é a nova identidade visual das embalagens dos preservativos, criada para atrair o público mais jovem. Ao todo, serão oferecidas 12 milhões de camisinhas com o design repaginado, escolhido por meio de concurso cultural realizado entre estudantes universitários em 2017.

Estados receberam 130 milhões de camisinhas para os dias de folia, sendo 12 milhões com a nova identidade visual – Foto: Rodrigo Nunes/Ascom-MS

Incidência – Dos 30.659 novos casos de HIV registrados no País em 2017, 73% afetaram pessoas do sexo masculino. Homens com idade entre 15 e 24 anos foram responsáveis por uma a cada cinco novas ocorrências verificadas. Os dados são do último boletim epidemiológico do HIV/Aids divulgado pelo Ministério da Saúde.

Em todo o Brasil, estima-se que 866 mil pessoas vivam com o vírus HIV. A taxa de detecção de casos da doença é de cerca de 18,3 casos a cada 100 mil habitantes, com uma média de 40,9 mil casos novos a cada ano.

Tratamento – Além das ações de prevenção e conscientização, o governo federal oferece tratamento gratuito para o HIV/AIDS. Desde 2013, 593 mil pacientes foram ou continuam sendo tratados. A maior parte (87%) faz uso de um dos melhores medicamentos do mundo, o dolutegravir, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Ministério da Saúde