Janeiro Roxo: Hanseníase luta contra o preconceito
Estigma ainda é o maior vilão da doença.
Comemorado no dia 28 de janeiro, o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase deu cara ao Janeiro Roxo. A campanha, iniciada desde o início do mês, tem como objetivo alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença, além de incentivar a procura precoce pelos serviços de saúde e retirar alguns estigmas relacionados ao mal.
É importante disseminar as informações corretas, visto que o preconceito ainda é o maior vilão contra a doença, o que pode dificultar a procura pelo diagnóstico e adesão ao tratamento, bem como o afastamento social.
Vale destacar que não se pega hanseníase por meio de:
- Compartilhamento de copos, pratos, talheres, não havendo necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase;
- Utilização de assentos, como cadeiras, bancos;
- Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde;
- Picada de inseto;
- Relação sexual;
- Aleitamento materno;
- Doação de sangue.
Janeiro Roxo é um período que busca chamar a atenção da população e dos órgãos públicos para a relevância de se discutir estratégias para o diagnóstico precoce da hanseníase, não só neste mês, mas durante os outros meses do ano e contribuir, assim, para a melhoria dos aspectos de detecção de casos, tratamento, cuidado e reabilitação e para evitar o estigma e discriminação de pacientes com hanseníase e suas famílias.
Por isso, é importante afirmar que o diagnóstico da doença deve ser recebido de modo semelhante ao de outras doenças curáveis e precisa ser feito o quanto antes, para evitar sequelas físicas para o paciente. Os profissionais de saúde devem estar atentos para identificar os casos na população da sua área de abrangência.