19 de dezembro de 2024
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No Verão, aumenta risco de incidência de pedra no rim

No período mais quente do ano, há aumento de 30% dos casos de cálculos renais; vítimas mais comuns são homens, mas alerta vale para todos

Com a chegada do Verão e do calor intenso, muita gente não faz a ingestão correta de líquidos. Associado ao aumento da transpiração, isso podem gerar sérios riscos para o surgimento de pedras nos rins. Nos períodos mais quentes do ano, há um aumento de 30% dos casos de cálculos renais.

As vítimas mais comuns são homens, porém o alerta inclui toda a população. Mudanças na alimentação, constante reposição de líquidos e a atenção à coloração da urina são algumas das principais recomendações para evitar o cálculo renal.

De acordo com o urologista Fábio Vicentini, médico-chefe do ambulatório de litíase renal do Centro de Referência em Saúde do Homem, as refeições diárias devem conter mais verduras, legumes frutas e saladas.

“No verão, a dieta ideal para a saúde dos rins inclui primordialmente o aumento da ingestão de água (cerca de dois litros ao dia) e de sucos de frutas cítricas, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos”, afirma.

Mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais, sendo que na maioria dos casos, 85% conseguem expelir as pedras naturalmente, pela urina. Para evitar esse transtorno, o urologista explica que a maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo está ao observarmos a coloração da urina.

“Quanto mais transparente estiver a urina, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”, explica o urologista.

É importante que o paciente esteja atento para os perigos das receitas caseiras como chás popularmente conhecidos como ‘quebra-pedras’. As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes frutas e saladas. Os frutos do mar, por exemplo, ainda contém altas doses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais.

“Sem um diagnóstico preciso e consequentemente sem tratamento adequado, a maioria dos pacientes evolui para estágio terminal da doença renal, culminando na necessidade da utilização de métodos de substituição das funções dos rins (diálise e transplante de rim) para manutenção da vida”, conclui o médico nefrologista Diogo Medeiros.

Do Portal do Governo