22 de dezembro de 2024
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Votar em quem para presidente?

A campanha que deveria servir para abrir os olhos da população, certamente será de troca de farpas. A população precisa saber que é impossível governar qualquer coisa com tanto ódio.

As eleições do dia 28 de outubro, do segundo turno no Brasil, colocará à frente a direita e a esquerda. Ao menos é o que pensam os eleitores e o que se propaga por aí, principalmente, nas mídias sociais. Desde que o país foi redemocratizado é a primeira vez que não teremos alguém central nas ideias e ideais. Todo mundo só fala em direita ou esquerda.

De um lado, Jair Bolsonaro (PSL) com as ideias da ditadura militar e, do outro, Fernando Haddad (PT), que tem pedido ajuda a um presidiário. Para muitos, não será nada fácil escolher o presidente da república.

No caso do candidato do PSL, nem os bolsonaristas sabem exatamente qual é a ideia do candidato para tirar o país de um desastre fiscal. Sabem apenas de Paulo Guedes, um dos melhores da área no país que irá responder por essas questões se Bolsonaro for eleito. O próprio Paulo Guedes não soube responder muito bem sobre os planos de governo. O que se sabe mesmo é que muita coisa será privatizada, diminuindo assim os pertences do Estado. Paulo Guedes quando falou da CPMF foi orientado pelo próprio Bolsonaro a falar somente após a campanha.

Vale lembrar também que o candidato do PSL não participou de alguns debates, não pode estar em outros (devido ao atentado que sofreu) e abriu mão dos dez segundos que a ele era de direito. O investimento foi todo feito nas redes sociais. Veremos se quando começar a segunda parte do horário eleitoral, Bolsonaro aparece mais vezes para dizer algo.

Já Fernando Haddad todos nós conhecemos as ideias, são as mesmas que levaram o país ao fundo do poço.  Todos sabem que a intenção do Partido dos Trabalhadores é colocar Lula novamente no jogo. Entretanto, com problemas na Justiça, ele teve que escolher um “sucessor” e esse foi Fernando Haddad. Todos os planejamentos da campanha saem de Lula, no qual Haddad não poder dizer não e segue somente aguardando as orientações.

Nesse momento, os lulopetistas tentam mostrar que tudo que foi feito até aqui, por esse governo, após a saída de Dilma Rouseff, faz o país andar para traz. Eles fazem uma promessa de mudança, que na verdade, não sabemos como será executada.

Como podemos ver, quem terá a maior dificuldade de escolha é o eleitor. Os candidatos tem culpa nisto, em vez de apresentarem suas melhores propostas preferiram ficar fazendo ameaças.

Independentemente de quem ganhar é preciso saber que para governar algo é necessário o apoio das principais forças políticas e cumprir o necessário para que a economia volte a alçar vôos maiores e não governar apenas para quem os ajudou. Quem sofre com tudo isso somos nós.