18 de novembro de 2024
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Secretário Municipal de Obras e Meio Ambiente é o entrevistado da semana

“O prefeito Vanderlei deixou claro, quando me convidou para o cargo, que o foco era tocar as obras, concluir as inacabadas, além de iniciar e terminar as novas obras, nos prazos legais”, disse Lourençano.

Formado pela Faculdade de Engenharia Civil Logatti, de Araraquara, com pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, cursa Gestão Pública na Fatec. Profissional liberal atua como Engenheiro Civil e Segurança do Trabalho e como Perito Judicial, na Vara do Trabalho de Taquaritinga. Nomeado secretário Municipal pelo prefeito Vanderlei Mársico por apresentar perfil técnico e não político tem a missão de “tocar as obras” que estavam paradas e dar início a novos empreendimentos. “O prefeito Vanderlei deixou claro, quando me convidou para o cargo, que o foco era tocar as obras, concluir as inacabadas, além de iniciar e terminar as novas obras, nos prazos legais”, disse Lourençano. Numa conversa franca, o secretário falou sobre as principais obras e atividades e também se mostrou aberto a críticas e sugestões.

O Defensor: Quais são as dificuldades e avanços da pasta sob sua gestão?

Lourençano: As maiores dificuldades são as obras paradas, por motivos de descumprimento de contrato por parte das empresas que venceram as licitações. Os principais avanços são nas reformas das escolas, como as adequações estruturais da escola Modesto Bohrer; cobertura da quadra de esporte da escola Jersey de Paula Ferreira Ramalho, cujo prédio também será reformado; pintura da quadra, fechamento para evitar a proliferação dos pombos e manutenção e troca de cabos e fios de energia da escola Celia Regina Dib Renzo; a reforma dos alambrados da escola Maria Milani Bombarda, de Vila Negri e, também, a adequação e aprovação, com Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), de todas as Unidades Básicas de Saúde; a construção da fonte luminosa na rotatória Ubaldo Lupi, na avenida Paulo Scandar; a construção do velório do Jardim São Sebastião; a reforma do centro de lazer (antigo velório)  e a construção de três salas na Oficina do Trabalho, também no Jardim São Sebastião; a rotatória de acesso ao bairro Jardim Ignez; a liberação do Taquarão e a reforma do Antônio Storti; e, claro, os recapes em diversas ruas da cidade.

O Defensor: Agora, secretário, a pergunta é sobre as obras realizadas pela prefeitura em nossa Cidade. O senhor poderia relatar como anda as obras do Cine São Pedro, Praça da Juventude, Centro Dia do Idoso, Creche do Jardim São Luiz, o tão falado Calçadão da Praça Dr. Horácio Ramalho, entre outras, tendo em vista que praticamente em todas as sessões os vereadores questionam o andamento dessas obras, inclusive alguns afirmam que esses imbróglios já se arrastam desde a administração anterior?

Lourençano: O Cine São Pedro depende da disponibilização do restante da verba do Ministério da Cultura, do Governo Federal. Infelizmente, o período eleitoral e, certamente, o fim do governo Temer, impossibilitará que essa verba seja liberada ainda esse ano, mas, com a vinda do dinheiro do governo federal, a obra não demorará a em ser concluída. A Praça da Juventude, o Centro Dia do Idoso e a creche do Jardim São Luiz sofreram problemas semelhantes, com as construtoras que venceram as licitações. A empresa responsável pela construção da Praça da Juventude simplesmente parou a obra. Daí, o prefeito Vanderlei se empenhou, pessoalmente, para destravar o processo, destituiu a construtora, fez com que a segunda colocada assumisse e tocasse a obra, que segue em ritmo satisfatório. A construtora que fez o Centro Dia do Idoso quis entregar a obra fora das especificações e, por isso, não aceitamos recebê-la daquela forma. Trata-se de uma negociação difícil, sem dúvida, mas é minha responsabilidade prezar pela segurança do local e jamais aceitaria receber uma obra fora das especificações. De todo modo, estamos empenhados para solucionar o problema o mais rápido possível. Em relação à creche do Jardim São Luiz, o prefeito está atuando, pessoalmente, como fez com a Praça da Juventude, e a solução deverá ser a mesma, ou seja, a destituição da empresa vencedora da licitação, com o chamamento das empresas que ficaram em segundo ou terceiro lugar. Por fim, o calçadão da Praça Dr. Horácio Ramalho está em fase final e, nas próximas semanas, será entregue à população. O local será uma referência turística, dentro de um plano maior de recuperação do centro antigo, que incluirá a construção do Centro de Atendimento ao Turista, que está em andamento, a reforma total da Praça Dr. Horácio Ramalho e também da Praça Dr. Waldemar D´Andrósio.

O Defensor: Em relação ao Meio Ambiente, o senhor poderia detalhar para os leitores de O Defensor, quais são as ações realizadas pela pasta nos anos de 2017 e 2018 e quais as metas para os próximos dois anos da gestão Mársico/Coelho da Rocha?

Lourençano: A gestão do Meio Ambiente é feita em parceria com o diretor Rodrigo Abreu, que nos auxilia e coordena os diversos projetos. A pasta cuida de vários aspectos, desde a estação de tratamento de esgoto, em parceria com o SAAET, até a arborização urbana e reflorestamento. Estamos acertando, por exemplo, o descarte do lixo por meio de projetos e adequações no local onde hoje é realizado o descarte; fizemos o plantio de mudas nos canteiros centrais das avenidas João de Jorge e Pedro Carleto; plantamos 50 mudas de Ipês amarelos e brancos na obra de reurbanização do calçadão na Estrada Boiadeira, no Jardim São Sebastião e resolvemos quatro Termos de Compromissos de Recuperação Ambiental (TCRAs), que estavam pendentes das gestões anteriores. Como parte da preocupação com o Meio Ambiente, citamos, também, a construção de muro de arrimo, com gabiões, no riacho Paraguaçu e, no rio Ribeirãozinho, para conter enchentes e proteger as margens. Está em debate, também, a reorganização do Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente, o Codema, que é um órgão pelo qual podemos receber críticas e sugestões. Até o final da gestão, nossa meta é transformar Taquaritinga em “Município Verde-Azul” (PMVA), que é um programa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, com o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental. Para isso, precisamos unir a cidade, pelo bem comum, e é o que buscamos.