23 de dezembro de 2024
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Vacinação: a importância da conscientização da família

Com mais de quinze dias do início da campanha de vacinação, apenas 52% das crianças foram vacinadas contra paralisia infantil (poliomielite) e sarampo. A expectativa do Ministério da Saúde é atingir 95% do público-alvo, que são crianças entre 01 e 05 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias).

A vacina contra o sarampo utilizada na campanha é a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida serão imunizadas, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

O apelo é a família, que deve ser responsável por levar as crianças a atualizar as cadernetas de vacinação. É significativo salientar que os esquemas incompletos de imunização não protegem contra as doenças, daí a necessidade.

O boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde afirma que o Brasil já registra 1.100 casos confirmados de sarampo, sendo Amazonas e Roraima os estados com índices mais significativos. Há ainda casos considerados isolados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará.

Altamente contagiosa, a doença já é considerada um surto no país, que já confirma cinco óbitos por sarampo (entre estrangeiros e brasileiros).

Diante deste cenário, é de vital importância que haja a conscientização da família sobre a vacinação, visto ser também uma responsabilidade social e garantida pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

A vacina é a forma mais eficaz de inibir o reaparecimento dessas enfermidades.