22 de dezembro de 2024
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A pele masculina e os cuidados necessários para mantê-la saudável

Estudo mostra que 53% dos homens visitam o dermatologista regularmente.

A pele masculina, tanto do rosto quanto do corpo, tem uma composição distinta da pele feminina e essa diferença deve ser considerada. Com isso, os homens podem usufruir e se beneficiar de um enfoque personalizado no cuidado da pele que irá auxiliá-los a mantê-la saudável e com aparência bem natural.

O hormônio testosterona determina as características masculinas, inclusive da pele, o que estabelece uma estrutura diferente em relação à feminina. Em geral, os homens possuem a pele, tanto do rosto como do corpo, mais espessa e mais oleosa, além de envelhecer de forma diferente. Em média, é aproximadamente 20% mais espessa que a pele feminina e contém mais colágeno, o que dá um aspecto mais firme.

Na pele masculina, a quantidade de colágeno é reduzida ao longo da vida, numa velocidade constante e em pequenas porções. Assim, eles começam a apresentar sinais de envelhecimentos em média após os 50 anos. Já na pele feminina, a concentração da proteína começa a cair em média 1,5% a partir dos 30 anos, o que se torna mais intenso após a menopausa, quando a mulher chega a ter até 75% de colágeno a menos no corpo.

Os sinais de envelhecimento aparecem mais tarde na pele masculina, mas a partir do momento que esses sinais começam a aparecer as mudanças ocorrem rapidamente. Os homens são mais afetados pela perda de massa muscular, firmeza da pele e aparecimento de rugas profundas combinadas com o inchaço dos olhos e olheiras, o que lhes confere uma aparência de cansaço.

Em resposta a esta realidade, o que tem se visto atualmente é um homem muito mais preocupado com sua aparência, por isso as salas das clínicas dermatológicas estão ganhando cada vez mais o público masculino, principalmente no Brasil. É o que mostra o estudo sobre as preferências masculinas na hora de se cuidar, realizado pelo Instituto QualiBest, sob encomenda da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). A pesquisa revelou os comportamentos e hábitos de consumo das gerações Z (13 a 20 anos) e X (35 a 45 anos). Foram entrevistados 425 homens, pertencentes às classes A, B e C de todas as regiões do país.

Quase metade dos entrevistados (45%) se considerou muito vaidoso e mais da metade (51%) concorda que além do bem-estar, a boa aparência é um investimento que pode trazer oportunidades pessoais e profissionais.

Tratamentos específicos para a pele também fazem parte da rotina de cuidados de ambas as gerações. Para se ter uma ideia, 53% dos participantes declarou visitas regulares ao dermatologista.

Seguem algumas dicas de especialistas:

Limpeza – É muito comum os homens não usarem sabonetes faciais específicos para sua pele, o que pode levar a reações aos componentes químicos ou não dar o resultado ideal. O dermatologista pode identificar o tipo de cada pele e então indicar higienizadores apropriados.

Proteção solar – Em um país tropical como o Brasil, é muito importante o uso diário de protetor solar, pois os raios UVA e UVB podem causar além de manchas, queimaduras, envelhecimento e o câncer de pele. Hoje no mercado, há protetores para cada tipo de pele nas versões incolor ou com cor.

Estética – Assim como as mulheres, os homens também podem atenuar rugas, linhas de expressão e sulcos. Uma visita a um médico especialista é fundamental para avaliação e escolha das melhores intervenções para cada pessoa. Um dos tratamentos que podem ser indicados são os bioestimuladores de colágeno.

Mas atenção! Somente um médico especialista pode indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.