Volta das 8 horas de trabalho na Prefeitura continua gerando polêmica
Nova reunião deverá ser marcada com prefeito e sua equipe econômica.
Apesar do prefeito Vanderlei Mársico ter dito em seu programa de sábado (dia 24) na rádio de sua propriedade, depois de se reunir com as duas representantes do Ministério Público (MP), que eram favas contadas o retorno das oito horas de trabalho na Prefeitura de Taquaritinga, pois estava sendo “pressionado” pela Justiça a voltar ao horário antigo e que não seria preso “por culpa dos outros”, Vanderlei, todavia provocou alvoroço no funcionalismo e uma rápida reação do Sindicato dos Servidores e da própria Câmara Municipal, ao dar a entender que o retorno das 8 horas não implicaria necessariamente no pagamento das duas horas suprimidas no governo do ex-prefeito Paulo Delgado, justamente para não conceder um reajuste salarial, na época, exigida pela categoria, que foi uma maneira confortável daquela gestão de “empurrar com a barriga”, embora não atentasse para os problemas futuros que viria a acarretar como já está acarretando ao funcionalismo público municipal.
Imediatamente foi convocada uma reunião (fotos) entre a categoria, seus representantes sindicais e os próprios vereadores, que aconteceu na tarde de terça-feira (dia 27) na Câmara de Taquaritinga para discutir o imbróglio que vem esquentando a cabeça de todos, principalmente entre os servidores municipais, que tantos prejuízos já tiveram em pouco mais de um ano e podem sofrer mais um revés com o retorno das oito horas de trabalho na Prefeitura, mesmo porque muitos (a exemplo de coletores de lixo e profissionais da Educação) já se encaixaram em “bicos” para melhorar a remuneração da Municipalidade que já não é essas coisas. Um pouco mais de 40 trabalhadores da Prefeitura de Taquaritinga, cerca de oito vereadores da Câmara e alguns representantes do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais se reuniram para debater a volta das 8 horas, mas não se chegou, infelizmente, a um consenso.
No programa de Auro Ferreira (Rádio Mix), no dia posterior a essa reunião, tanto a presidente do Sindicato, Maria Angélica Tiossi Boer, quanto o presidente da Câmara de Taquaritinga, vereador Rodrigo José de Pietro, foram unânimes em afirmar que ficou combinado que cada parte envolvida no problema formaria uma comissão para mostrar números e propostas para resolver a questão, que não chega a ser um nó górdio, mas que demandará muito jogo de cintura e flexibilidade por parte tanto da Prefeitura Municipal quanto do Sindicato dos Servidores, pois envolve a própria Justiça e o prefeito Vanderlei Mársico não poderá dar a mão à palmatória sob o risco de cair em improbidade administrativa e outras penalidades jurídicas. Nos próximos dias, uma nova reunião deverá ser marcada pelo Sindicato, funcionários públicos e vereadores, mas eles pretendem agora convidar o prefeito Vanderlei Mársico e sua equipe econômica. Até lá muita água passará por debaixo da ponte.