20 de dezembro de 2024
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29 de novembro: um ano do trágico acidente aéreo que abalou o mundo

Essa sempre será uma data repleta de lembranças e homenagens às 71 pessoas que morreram no voo com a delegação da Chapecoense

O dia 29 de novembro nunca mais será o mesmo para o futebol brasileiro. Essa sempre será uma data repleta de lembranças e homenagens às 71 pessoas que morreram no voo com a delegação da Chapecoense. O time viajava para disputar a final da Sul-Americana (2016), na Colômbia, quando o avião, sem combustível, caiu próximo do Aeroporto de Medellín.

Um ano após a tragédia, a dor ainda é grande, assim como o esforço do clube para homenagear todos aqueles que morreram. Entre lamentos, há espaço para celebrar a vida dos sobreviventes brasileiros: os jogadores Neto, Alan Ruschel e Jackson Follmann, e o jornalista Rafael Henzel. Também sobreviveram os tripulantes bolivianos Erwin Tumiri e Ximena Suárez.

A LaMia, responsável pelo avião se nega a pagar as indenizações aos familiares, alegando que o erro foi do piloto. A briga já dura um ano e, enquanto não é resolvida, a Associação Brasileira das Vítimas do Acidente com a Chapecoense (Abravic) dá suporte para 41 famílias. “Entre os principais auxílios, pagamos a escola para os filhos de todas as vítimas do acidente, remédios para os pais das vítimas e prestamos atendimento psicológico e psiquiátrico. Atendemos cerca de 100 pessoas”, disse Gabriel Mendes, presidente da associação.

Áudios divulgados pelo jornal “El Deber”, da Bolívia, sugerem que a venezuelana Loredana Albacete Di Bartolomé e o pai dela, o ex-senador Ricardo Alberto Albacete Vidal, controlavam a LaMia, empresa responsável pelo voo da Chapecoense.

No papel, a LaMia pertence a Miguel Quiroga, que era o piloto do avião e morreu no acidente, e a Marco Antonio Rocha, que está foragido. Os diálogos divulgados reforçam os indícios apontados pelo Ministério Público Federal, em Santa Catarina, de que a LaMia não pertence de fato aos donos.

Os procuradores do MPF-SC encontraram documentos que apontam que a negociação do fretamento da aeronave teve a participação de Loredana Albacete. Além disso, demonstravam que a venezuelana é responsável por uma empresa que receberia por meio de uma conta em Hong Kong, os R$ 459 mil relativos ao deslocamento até Medellín. Albacete declarou ter apenas arrendado o avião para a LaMia boliviana. Se comprovada a suspeita, a novidade pode representar uma mudança na batalha por indenizações às vítimas do acidente com o time.

 

*Com informações gazetaonline

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