Vírus oropouche: um novo alerta para a população
Depois das epidemias dengue, zika, e chikungunya, e do surto de febre amarela no começo deste ano, o Brasil novamente entra em alerta para a propagação de um vírus de amplo alcance nas américas do Sul, Central e no Caribe, que se adaptou ao meio urbano e tem chegado cada vez mais próximo das grandes cidades brasileiras.
Trata-se do vírus oropouche, também transmitido por um mosquito de apenas três milímetros, e cujo os sintomas são semelhantes as demais transmitidas pelo Aedes aegypti.
Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto são os responsáveis pelo alerta mais recente sobre a possibilidade de propagação do oropouche nos grande centros urbanos.
O mosquito transmissor chama-se Culicoides parensis (descoberto no Pará), o borrachudo ou mosquito-pólvora. No Brasil, o vírus já foi isolado em aves no Rio Grande do Sul, em um macaco sagui em Minas Gerais. Mas é na região amazônica sua maior concentração. Em 2002, 128 pessoas infectadas pelo vírus oropouche em Manaus.
Os principais sintomas da doença são: febre alta, calafrios, dor de cabeça muito forte, fotofobia e dor na região lombar. Eventualmente, o quadro pode evoluir para meningite e inflamação do encéfalo e das meninges (menigocefalite).
Os sintomas normalmente duram de quatro a cinco dias e depois passa. Uma característica específica desse vírus é que em um terço dos casos pode haver uma recaída e os sintomas podem durar mais cinco dias.
O tratamento consiste em beber muitos líquidos para evitar a desidratação, bem como tomar analgésicos para a dor de dores de cabeça, dores no corpo e febre. Produtos de aspirina não são recomendados como ele pode impedir a coagulação do sangue, dificultando o tempo de recuperação.
*com informações A Cidade On