Vaidosas, mulheres recorrem à cirurgia plástica após a gravidez
Peitos e barrigas flácidas são as maiores queixas das mamães
Será que meu corpo retornará ao normal? Essa é a pergunta que fica na cabeça das mamães após terem a alegria de passar pelo processo gestacional e o nascimento. Ansiosas, elas ficam na torcida para que o corpo volte a ser como antes ou quem sabe, fique ainda melhor. Se durante a gravidez era normal engordar um “pouquinho” por mês, durante a recuperação da silhueta a expectativa de perda de peso é para o mais breve possível, mas na realidade ocorre em um período de 3 a 6 meses, especialmente se há amamentação. Porém, não é exatamente assim com todas as mulheres, para a maioria, o processo pode ser um pouco mais lento.
Mas, como diz o ditado, “a pressa é inimiga da perfeição” e logo após o parto as plásticas não são recomendadas, pois nessa fase o corpo passa por importantes transformações hormonais e adaptações orgânicas. Os especialistas recomendam que a cirurgia seja realizada, no mínimo, entre 8 e 12 meses do nascimento do bebê, e mesmo assim somente se a mulher já estiver num peso próximo ao ideal. “Diferente do que muitos imaginam a função da cirurgia plástica não é emagrecer, mas proporcionar maior harmonia estética”, alerta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.
No pós-parto, o procedimento mais procurado pelas mamães é a correção da mama, que por causa do grande aumento e diminuição de tamanho em pouco tempo, pode apresentar flacidez. Outra coisa que incomoda essas mulheres é a incômoda sensação de “queda”, que pode ser corrigida. Porém, só é recomendável fazer plásticas de mama cerca de três meses depois do término da amamentação.
Para quem não conseguiu eliminar as gordurinhas localizadas acumuladas durante a gravidez, elas podem ser eliminadas com a lipoaspiração. E para eliminar a flacidez, é possível recorrer à abdominoplastia, que fará a remoção do excesso de pele abaixo do umbigo, “esticando” a pele que sobra. Porém, para as mamães, o período pós-cirúrgico pode ser mais delicado e difícil, pois serão necessários repouso e cuidados especiais, como drenagem linfática, e no caso da cirurgia de mama, ficar sem levantar peso de 6 a 8 semanas, tudo isso mesmo com um bebê em casa.
Com tantos gastos com o filho recém-nascido e toda adaptação necessária para que ele tenha conforto no lar, nem sempre dá para fazer a cirurgia plástica tão desejada de imediato. Mas, ao menos é possível programar! E para aqueles que não podem pagar pelo procedimento à vista, existe como parcelar o pagamento usando serviços administrativo-financeiros como o do Centro Nacional – Cirurgia Plástica, que intermedia o acerto financeiro de pacientes perante médicos e hospitais.
Além disso, sempre é importante escolher um bom cirurgião, que seja registrado no órgão regulador de medicina e que tenha um impecável histórico profissional. Ao encontrar o médico, há uma série de informações a serem trocadas, entre elas se a mulher vai ter mais filhos; se tem algum problema de saúde; se o que ela quer é possível de ser realizado, entre outras coisas.