Prefeitura de Araraquara lança programa municipal para combater tabagismo
Duas vezes por semana, equipe multiprofissional da Saúde atenderá fumantes que querem abandonar o vício
Uma equipe multiprofissional da Secretaria Municipal de Saúde lança na próxima terça-feira (6), em Araraquara, o Programa Municipal de Controle de Tabagismo, direcionado a pessoas que querem deixar de fumar.
O anúncio foi feito nesta última quarta-feira (31), em frente à Prefeitura, durante a ação sobre o ‘Dia Mundial Sem Tabaco’, que incentivou pessoas a convencer um parente ou amigo a abandonar o vício.
O Programa de Controle de Tabagismo será ministrado a um grupo de 25 fumantes cada, toda terça-feira, das 14h às 17h, no Lions Clube Fonte às segundas-feiras, das 18h30 às 21h45, no PSF (Programa Saúde da Família do Vale do Sol), por uma equipe composta por médico, psicólogo, dentista e enfermeiro.
Segundo a psicóloga Poliana Patrício Aliane, que atua na Gerência de Educação Permanente (órgão da Secretaria Municipal da Saúde), 52 pessoas que pretendem deixar de fumar já estão inscritas no programa, que terá duração de sete semanas para cada turma.
O médico José Carlos Arrojo Junior, coordenador executivo de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, acrescenta que o interessado em deixar o cigarro pode procurar a unidade mais próxima de seu bairro para conhecer detalhes do programa.
Arrojo Junior considerou fundamental a abordagem realizada em frente ao Paço Municipal no Dia Mundial Sem Tabaco. “Na rede de Atenção Básica lidamos com muitos tabagistas e explicamos como é possível evitar outras doenças sem o vício”, afirmou o coordenador.
Vale ressaltar que o tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte evitável no mundo por estar relacionado a mais de 50 doenças.
O cigarro é responsável por 30% das mortes por câncer de boca, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema e 25% das mortes por derrame cerebral.
Não só o fumo ativo, mas também o fumo passivo, que atinge não-fumantes, aumenta os riscos de doença em 30% para câncer de pulmão e em 24% para infarto.